« Como mulher e analista sempre me inquietei com o “Dia internacional da Mulher” porque, efetivamente, traz no cerne o traço da segregação, ou seja, a tentativa de apagar as diferenças e tornar a mulher, cada mulher, todas as mulheres um grupo homogêneo.
Mas esse dia tem também a história da luta pela igualdade social desde 1925 e pode ser o dia em que cada mulher seja lembrada da importância de sustentar sua diferença. A narrativa de cada mulher serve para demonstrar que, a despeito da segregação de todas as culturas e suas formas de gozo que atravessam vários tempos da história, o singular é uma forma de luta contra a segregação atual. »
Ângela Mucida